Hino à arte de pegar toiros.

Nestas corridas televisionadas há pouco a acrescentar. Menos de ¾ de casa, no geral um bom curro Fernandes Castro, seis cavaleiros e três grupos de forcados.
Noite de Luís Rouxinol e Marcelo Lóia (Aposento do Barrete Verde).
Luís Rouxinol reafirma a cada noite porque está no topo do escalafón. E esta noite não foi excepção. Deu importância ao que realmente é importante: bregou, cravou e não descurou dos remates. Fez bem feito. E ganhou o troféu.
A pega de Marcelo Lóia foi um hino à nobre arte de pegar toiros. Citou com galhardia, recuou, reuniu e agarrou-se com valentia à barbela e dali não saiu. Aguentou, aguentou e ganhou! Merecidas duas voltas.
Os restantes cavaleiros tiveram até matéria-prima, exceptuando Salgueiro da Costa a quem lhe coube o mais reservado. Sónia Matias cumpriu frente ao seu oponente que no início parecia distraído mas depois do primeiro ‘arrebitou’. Gilberto Filipe levou a cabo uma lide sem grandes destaques frente a um bom exemplar Fernandes Castro. Filipe Gonçalves trazia um lide ensaiada, uma lide de quiebros, mas que não causou grande impactos e alguns ferros resultaram desajustados. Francisco Palha rubricou bons momentos, mas a lide veio a menos no final. Salgueiro da Costa fechou a noite, entre bonitos pormenores e momentos de maior irregularidade.
No que toca às pegas, a juntar a de Marcelo Lóia ao segundo da noite, Daniel Santiago, também do Aposento do Barrete Verde rubricou uma pega enorme, enorme em qualidade e valentia.
Pelos Amadores do Montijo foram caras João Damásio que efectivou à segunda tentativa, e Hélio Lopes à terceira.
Pelos do Aposento da Chamusca Francisco Montoya e João Saraiva foram à cara dos toiros, consumando à quarta e à segunda, respectivamente.

Dirigiu a corrida o Sr. Tiago Tavares.