A figura do forcado e da festa à portuguesa saíram enaltecidas.

Há pouco mais de um mês (2 de Julho), o nome de Marcelo Lóia correu mundo. Cabo do Grupo de Forcados Amadores do Aposento do Barrete Verde de Alcochete, Marcelo Lóia foi autor de uma pega de caras na praça de toiros do Campo pequeno, que ficará para a história do grupo e da tauromaquia. Marcelo Lóia esteve enorme, suportando os derrotes e as investidas ziguezagueantes do toiro da ganadaria de Ernesto Castro, que o obrigaram, não só a um esforço titânico de braços, como dificultaram a acção do grupo em ajudar a consumar a pega. Foram momentos de ansiedade, que se converteram momentos de perfeito delírio, os que então se viveram no Campo Pequeno.

A larga repercussão que o vídeo desta pega registou nas redes sociais são para Marcelo Lóia “um marco na história do Grupo de Forcados Amadores do Aposento do Barrete Verde. Foi a maior actuação de sempre do grupo no Campo Pequeno e o facto de ter sido ali, na primeira praça do país, repercute com muito mais força por todo o mundo taurino.” Por outro lado, salienta, “a figura do forcado e da festa à portuguesa saíram enaltecidas”.

Na mesma corrida, sobressaiu também a pega de Daniel Santiago, bem como o modo coeso como o grupo actuou, constituindo assim um testemunho do grande momento que o grupo atravessa, na temporada em que comemora as suas “Bodas de Ouro”. Por estas razões, a empresa do Campo Pequeno decidiu repeti-los na corrida de depois de amanhã. Para Marcelo Lóia “trata-se de um motivo de grande orgulho e uma motivação extra, nesta temporada que tem tão grande significado para nós. Além do mais é uma situação única. Nunca nos tinha acontecido seremos repetidos assim no Campo Pequeno. Vamos a Lisboa para repetir e consolidar o triunfo de 2 de Julho!”, promete o Cabo.

“Depois do êxito do Campo Pequeno, subiu o número de corridas para que estávamos contratados. Estamos agora no plano que merecemos. Queremos e vamos fazer por estar cada vez melhor, correspondendo assim, não só ao glorioso passado que construímos ao longo de 50 anos, como às expectativas que continuamos a criar nos aficionados portugueses”, disse ainda Marcelo Lóia.