A TEMPORADA TAURINA DE 2015 EM NÚMEROS.

Síntese
Analisando  a  assistência  de  público  às  praças,  no  ano  de  2015,  registou-se  um aumento espectadores para os 462.000, um aumento de 1.8% face a 2014. Registou-se também um aumento  do  nº  médio  de  espectadores  por  espetáculo,  em  particular  nas  corridas  de touros,   passando   dos   2240   espectadores   por   espectáculo   em   2014,   para   os   2415 espectadores  por  espectáculo  em  2015,  um  aumento  médio  de  aproximadamente  175 espectadores por corrida. Em  Portugal  continental  e  ilhas  realizaram-se 233  espetáculos, menos  17  que  em  2014.Destes, e analisando por tipologia de espetáculo, destacam-se as Corridas de Touros, com 69% do total dos espetáculos realizados, com um aumento de 3% face a 2014. Comparando  o  número  médio  de  espectadores  por  espectáculo  noutro  sectores  culturais, como  o  teatro,  cinema  ou  ópera,  o  número  médio  de  espectadores  por  corridas  de  toiros, vemos  que  que  aqueles  ficam  a  uma  grande  distância  dos  números  das  corridas  de  toiros, com  uma média  de  2415  espectadores  por  corrida. O  teatro  tem  um  número  médio  de 146  espectadores  por  sessão  (dados  Pordata  2014),  enquanto  o  cinema  tem  um  número médio  de  20  espectadores  por  sessão  (dados  2014  Instituto  do  Cinema  e  Audiovisual)  e  a Ópera tem um número médio de 336 espectadores por sessão (dados Pordata 2014). 
Análise Detalhada Analisando  a  assistência  de  público  às  praças,  no  ano  de  2015,  registou-se  um aumento espectadores para os 462.000, um aumento de 1.8% face a 2014. Registou-se também um aumento  do  nº  médio  de  espectadores  por  espetáculo,  em  particular  nas  corridas  de touros,   passando   dos   2240   espectadores   por   espectáculo   em   2014,   para   os   2415 espectadores  por  espectáculo  em  2015,  um  aumento  médio  de  aproximadamente  175 espectadores por corrida. Em  Portugal  continental  e  ilhas  realizaram-se 233  espetáculos, menos  17  que  em  2014.Destes, e analisando por tipologia de espetáculo, destacam-se as Corridas de Touros, com 69% do total dos espetáculos realizados, com um aumento de 3% face a 2014. Comparando  o  número  médio  de  espectadores  por  espectáculo  noutro  sectores  culturais, como  o  teatro,  cinema  ou  ópera,  o  número  médio  de  espectadores  por  corridas  de  toiros, vemos  que  que  aqueles  ficam  a  uma  grande  distância  dos  números  das  corridas  de  toiros, com  uma média  de  2415  espectadores  por  corrida. O  teatro  tem  um  número  médio  de 146  espectadores  por  sessão  (dados  Pordata  2014),  enquanto  o  cinema  tem  um  número médio  de  20  espectadores  por  sessão  (dados  2014  Instituto  do  Cinema  e  Audiovisual)  e  a Ópera tem um número médio de 336 espectadores por sessão (dados Pordata 2014). Em  2015  foram  transmitidas  7  corridas  de  toiros  pela  RTP1,  tendo  estas  transmissões registado  um  acumulado  médio  de  cerca  de 3  milhões  de  telespectadores,  com picos  de 700  mil  espectadores  por  transmissão, mostrando  a  grande  adesão  dos  portugueses  a  este tipo de espectáculo.  A  tauromaquia  tem  uma  expressão  nacional  com  espectáculos  de  norte  a  sul  do  país, passando  pelos  Açores.  Realizam-se  espectáculos  taurinos  em  todos  os  distritos  com excepção  de  Vila  Real,  Braga  e  a  Região  Autónoma  da  Madeira.  O  distrito  com  mais espectáculos  em  2015  foi  Lisboa  com  33  espectáculos.  A  cidade  com  mais  espectáculos realizados   em   2015   foi   Albufeira,   com   23   espectáculos,   seguida   de   Lisboa   com   13 espectáculos e Angra do Heroísmo com 8 espectáculos. Em  relação  à percentagem  média  de  ocupação  das  praças  em  Corridas  de  Toiros,  os Açores  registam  a  maior  média  de  ocupação  no  país  com  uma  média  de  75%.  A  região Centro-Norte lidera este indicador em Portugal continental com com 71%, seguido da região do Alentejo com 67%. Em termos de crescimento deste indicador, destacam-se a região do Alentejo com uma subida de 11%, seguindo-se o Centro-Norte com 5%. Por distrito Viseu e Guarda lideraram com uma taxa de 100% e os Açores com 75%.  O escalafon  (ranking)  de  actuações  de Cavaleiros  Tauromáquicos  foi  liderado  por  Luís Rouxinol  e  Marcos  Bastinhas,  com  44  actuações  e  Joaquim  Bastinhas,  com  33  actuações. Paco Velasquez liderou o escalafón dos Matadores de Toiros com 6 actuações seguido por Manuel  Dias  Gomes  e  Pedrito  de  Portugal  com  3  actuações.  Os Forcados  Amadores  de 
Cascais lideraram a sua categoria com 25 actuações, seguidos pelos Amadores do Ribatejo, com  23  actuações,  e  os  Amadores  de  Santarém  com  21.  Josué  Salvado,  com  54  actuações, Diogo  Costa,  com  52,  e  Ricardo  Raimundo,  com  52,  ocuparam  os  primeiros  postos  do escalafon   dos Bandarilheiros.   Quanto   aos Novilheiros   Diogo   Peseiro   liderou   com   6 actuações, seguido de João Augusto Moura e Joaquim Ribeiro “Cuqui” com uma actuação. João  Martins  liderou  o  top  dos Novilheiros  Praticantes  com  11  actuações,  “Parreirita Cigano”  e  Luís  Rouxinol  Jr.,  o  top  de Cavaleiros  Praticantes,  com  17  actuações.  João Oliveira liderou na categoria de Bandarilheiros Praticantes com 29 actuações.  Quanto às Empresas, o ranking foi liderado pela Touros das Sesmarias com 24 espectáculos organizados, seguida da Aplaudir com 21 e a S.R.U Campo Pequeno com 13.  As Ganadarias  que  mais  lidaram  em  Portugal  foram  a  ganadaria  Passanha,  que  lidou  66 toiros,  seguida da  ganadaria  Pinto  Barreiros,  com  49,  e  Falé  Filipe,  com  44.  Contabilizando também as corridas lidadas fora de Portugal, o ranking ganadeiro é liderado pela ganadaria Passanha,  com  89  toiros  lidados,  seguida  da  ganadaria  Murteira  Grave  e  de  Pinto  Barreiros com 49 reses lidadas.  Os Directores  de  Corrida  com  mais  corridas  dirigidas  foram  Agostinho  Borges,  com  41 espectáculos dirigidos, Marco Gomes, com 28 espectáculos e Lourenço Luzio com 24.  A  tauromaquia  contribui  de  forma  muito  positiva  para  o  saldo  da balança  comercial (exportações  –  importações),  já  que  em  2015  as  exportações  de  touros  de  lide  (335) superaram  significativamente  as  importações  (25).  Em  2014  o  valor  das  exportações  foi  de 207 touros. Esta variação anual das exportações, representa um aumento de 62%, pelo que este valor compara com os melhores resultados de outros sectores de atividade em Portugal no ano de 2015. Em  2015  ocorreram  10 mudanças  de  categoria  profissional  onde  se  destaca  o  novo cavaleiro profissional António D’Almeida e os bandarilheiros profissionais João Diogo Duarte e Pedro Vicente. 


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