Grupo de Forcados Amadores de Évora, dia 6 de Setembro no Campo Pequeno

O Grupo de Forcados Amadores de Évora actua quinta-feira, 6 de Setembro no Campo Pequeno, em competição directa com o Grupo de Forcados Amadores de Alcochete, ante toiros de António Charrua.

Na origem deste grupo estão alunos da então Escola de Regentes Agrícolas de Évora, a maioria dos quais nunca tinha passado pela experiência de pegar toiros. Contudo, desse núcleo inicial emergia um nome - João Nunes Patinhas - forcado já com provas dadas nos Amadores de Santarém e que, naturalmente, assumiu a chefia do novel grupo.

A estreia ocorreu a 11 de Agosto de 1963, no Redondo, ante uma corrida da ganadaria de Manuel Lampreia, com o grupo sob a chefia de João Nunes Patinhas, que desempenhou esta função até 1989. Rapidamente o grupo se impôs no panorama tauromáquico português e, em Setembro desse ano, apresentou-se com êxito no Campo Pequeno. Daí à sua inclusão nas principais corridas e feiras do calendário tauromáquico português foi um ápice.

Na década de 1970, o Grupo de Forcados Amadores de Évora viveu um período de grande actividade internacional, apresentando-se em Espanha, França, México e Estados Unidos. Na Monumental da Cidade do México causaram tal impressão que, desde então, vários grupos de forcados surgiram naquele país, sendo, hoje em dia, a arte de pegar toiros parte integrante de corridas com a intervenção de cavaleiros e rejoneadores.

Regressaram ao México na década de 80 e, nos anos 90, apresentaram-se na Colômbia (Cali, Medellín e Bogotá) e nas feiras francesas de Mont de Marsans, Saintes Maries de la Mer, Le Grou du Roi e Saint Vicent de Tyrosse.

O Grupo, dos mais respeitados e premiados de Portugal, é na actualidade capitaneado por João Pedro Oliveira. Na corrida de 6 de Setembro irá competir com o Grupo de Forcados Amadores de Alcochete, capitaneado por Nuno Santana.
Nesta corrida comemora-se o 20º aniversário da alternativa do cavaleiro Rui Fernandes que alternará com João Moura e o rejoneador espanhol Pablo Hermoso de Mendoza, que, há vinte anos foram respectivamente seu padrinho e testemunha.