Destaque para Juan del Álamo.

Em noite de homenagem a um cavaleiro que fica na história da tauromaquia, José Mestre Batista, o triunfo coube ao matador Juan del Álamo.
Os toiros provenientes de Eng. Luis Rocha foram, no geral, reservados. Sem criar crenças em tábuas, mas sem ‘apertar’ muito. Os de Falé Filipe investiram pouco, com algumas excepções.
No que toca aos cavaleiros, ambos afilhados de alternativa do homenageado, abriu a noite Joaquim Bastinhas teve uma passagem discreta pelo Campo Pequeno, apesar da sua vontade e ‘alegria’ característica. No primeiro, tudo foi feito muito depressa, terminou com a assinatura habitual – o par de bandarilhas. No segundo, mais reservado que o anterior, de destacar a entrega do veterano cavaleiro. Rui Salvador, o último afilhado de Mestre Batista, começou por lidar o sobrero de Falé Filipe que esperava e depois ‘arreava’ e que se metia por diante, Salvador consentiu vários toques na montada. Frente ao segundo, a actuação foi em tom crescente, proveniente de Eng. Luis Rocha, nobre mas mansote. O dos ‘ferros impossíveis’ deixou dois curtos de destaque, os dois últimos.
As pegas estiveram a cargo dos grupos de forcados do Ribatejo e Monsaraz. Pelo Ribatejo foram caras Pedro Espinheira que consumou à primeira, João Guerreiro à segunda tentativa. Pelos de Monsaraz, Nelson Campaniço foi à cara e efectivou à terceira e Luis Rodrigues à primeira.
Já no toureio a pé, o francês Juan Bautista não teve, certamente, a noite sonhada. Andou pouco confiado em ambos os toiros. Os desplantes toureiros foi o que mais ‘estusiasmou’. Juan del Álamo foi o que mais se destacou na arena lisboeta, estando bem com o lote. O primeiro, nobre, com recorrido e que metia bem a cara permitiu que Álamo bordasse toureio. O segundo tinha pouco recorrido, tinha de lhe abrir os caminhos aos poucos, depois entregou-se ao toureiro dar duas tandas erguido de figura e acompassado. Destaque para a valoroso bandarilheiro português Joaquim Oliveira, às ordens de Juan del Álamo, que agradeceu de montera na mão.