Rui Salvador: “Tenho tido a sorte de, ao logo dos anos ter um público fiel”.
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Rui recorda que a sua geração de cavaleiros “foi extremamente competitiva, competição essa que ainda se mantem nos dias de hoje, agora sem a irreverência da adolescência, mas com a maturidade que os anos nos legaram”.
Ao longo da sua actividade como cavaleiro tauromáquico, Rui Salvador utilizou mais de 250 cavalos. “Adapto-me a qualquer tipo de cavalo e procuro maximizar as suas qualidades, valorizá-las. Exijo que um cavalo tenha, inatas, a força e a agilidade aliadas a uma certa valentia que eu poderia designar como ‘ter coração’. Se o cavalo cumprir com estes três requisitos, cá estarei eu para os levar até onde o cavalo for capaz”, refere.
Recorda com uma certa nostalgia o “Tango” de ferro Pinto Barreiros, que veio ainda dos seus tempos de amador, o “Crufta”, que comprou ao seu padrinho de Alternativa, José Mestre Batista, “um quase Puro Sangue Inglês, com ferro Vacas de Carvalho, o “Napoleão” e a “Ratona”, sem ferro mas que se sabia serem ‘Núncio’ e mais, filhos do ‘Temporal’…mas não posso esquecer o ‘Atlas’, ferro Veríssimo e o ‘Importante’, um cavalo cruzado com ferro da Companhia das Lezírias”
A sua longa carreira nas arenas não lhe fez diminuir nem a ambição nem o espírito competitivo e, apesar de considerar que a temporada de 2017 lhe tem corrido bem, reforça querer “sempre mais”.
Para Rui Salvador “é sempre uma honra e uma responsabilidade imensa participar numa corrida como a de 12 de Outubro. Provoca-me um nervoso miudinho que é difícil de explicar. O Campo Pequeno é a primeira praça do país e tudo o que aqui se passa repercute positiva ou negativamente nas nossas carreiras”. E acrescenta: “Esta corrida tem, à partida, um ambiente extraordinário, por ser de gala à antiga portuguesa. É desde logo a corrida que todos ambicionamos tourear”.
Na corrida de dia 12, actuam, além de Rui Salvador, os cavaleiros Rui Fernandes, João Moura Caetano, Manuel Ribeiro Telles Bastos, João Moura Júnior e Luís Rouxinol Júnior, bem como os grupos de forcados amadores de Évora e de Vila Franca de Xira, sendo lidados seis imponentes toiros da ganadaria Passanha.