Da junta de freguesia de Abiul recebemos o seguinte comunicado:
Desde já agradecemos a divulgação do seguinte comunicado:
Abiul tem sido, ao longo dos anos, um verdadeiro exemplo de dedicação, seriedade e respeito pela tauromaquia. Com a Praça de Touros mais antiga do país e uma tradição inegável, tem trabalhado incessantemente para dignificar esta arte, recebendo com carinho artistas e aficionados, defendendo, sempre, os valores da festa brava.
Surgiu recentemente o Grupo de Forcados Amadores de Abiul, um projeto que, longe de ser apenas mais um grupo, representa o reforço da defesa da tauromaquia e a continuação do amor à tradição que esta terra tão bem sabe preservar. No entanto, o processo de integração do novo grupo na Associação Nacional de Grupos de Forcados (ANGF) não correu como seria de esperar de uma entidade que pretende defender e impulsionar a tauromaquia.
A entrada de um grupo de Forcados na ANGF depende da aprovação em assembleia geral, onde todos os grupos associados votam. Contudo, os votos dos grupos mais antigos têm maior peso, o que levanta algumas dúvidas sobre a equidade e transparência deste processo democrático. A votação resultou na não entrada do Grupo de Abiul na associação, ignorando não só o potencial e a vontade do grupo, mas também o mérito e a importância histórica de Abiul no panorama tauromáquico nacional.
Num gesto de bom senso, a Junta de Freguesia de Abiul, procurando salvaguardar a sua Feira Taurina e o sonho do povo e dos seus forcados, solicitou à direção da ANGF que fosse feita uma exceção: permitir ao grupo da terra pegar numa corrida, enquanto os grupos associados pegariam nas restantes.
Inicialmente, a direção da ANGF mostrou abertura e comprometeu-se a levar a proposta a votação. No entanto, contrariando o que foi dito, a direção da ANGF não apresentou o pedido da Junta de Freguesia na assembleia. Em vez disso, levou a votação a formalização de uma regra que proíbe de forma ainda mais rígida qualquer grupo associado de pegar para um promotor que contrate um grupo não associado.
Esta decisão, tomada sem sequer permitir que os sócios pudessem votar a proposta de Abiul, reforça o sentimento de falta de democracia interna e de manipulação de decisões que deveriam pertencer ao universo associativo e não apenas à direção.
Com esta tomada de posição, não só foi desrespeitada a vontade legítima de uma terra que tanto tem feito pela tauromaquia, como dificulta o crescimento de novos grupos. A ANGF, com o poder que detém, condiciona aspetos essenciais da tauromaquia, o que se torna preocupante, sobretudo se esse poder for exercido de forma pouco transparente e desequilibrada.
Ainda assim, a Junta de Freguesia de Abiul, mantendo a sua postura de defesa da tauromaquia e do respeito pelas regras, optará por contratar grupos associados que sempre mostraram respeito e solidariedade para com Abiul, continuando a dignificar a sua Feira, como sempre fez. Mas ficará para sempre a nota amarga desta decisão, que privou uma terra de ver os seus jovens forcados pegarem na sua praça e lutar pelo futuro da nossa festa.
Surgiu recentemente o Grupo de Forcados Amadores de Abiul, um projeto que, longe de ser apenas mais um grupo, representa o reforço da defesa da tauromaquia e a continuação do amor à tradição que esta terra tão bem sabe preservar. No entanto, o processo de integração do novo grupo na Associação Nacional de Grupos de Forcados (ANGF) não correu como seria de esperar de uma entidade que pretende defender e impulsionar a tauromaquia.
A entrada de um grupo de Forcados na ANGF depende da aprovação em assembleia geral, onde todos os grupos associados votam. Contudo, os votos dos grupos mais antigos têm maior peso, o que levanta algumas dúvidas sobre a equidade e transparência deste processo democrático. A votação resultou na não entrada do Grupo de Abiul na associação, ignorando não só o potencial e a vontade do grupo, mas também o mérito e a importância histórica de Abiul no panorama tauromáquico nacional.
Num gesto de bom senso, a Junta de Freguesia de Abiul, procurando salvaguardar a sua Feira Taurina e o sonho do povo e dos seus forcados, solicitou à direção da ANGF que fosse feita uma exceção: permitir ao grupo da terra pegar numa corrida, enquanto os grupos associados pegariam nas restantes.
Inicialmente, a direção da ANGF mostrou abertura e comprometeu-se a levar a proposta a votação. No entanto, contrariando o que foi dito, a direção da ANGF não apresentou o pedido da Junta de Freguesia na assembleia. Em vez disso, levou a votação a formalização de uma regra que proíbe de forma ainda mais rígida qualquer grupo associado de pegar para um promotor que contrate um grupo não associado.
Esta decisão, tomada sem sequer permitir que os sócios pudessem votar a proposta de Abiul, reforça o sentimento de falta de democracia interna e de manipulação de decisões que deveriam pertencer ao universo associativo e não apenas à direção.
Com esta tomada de posição, não só foi desrespeitada a vontade legítima de uma terra que tanto tem feito pela tauromaquia, como dificulta o crescimento de novos grupos. A ANGF, com o poder que detém, condiciona aspetos essenciais da tauromaquia, o que se torna preocupante, sobretudo se esse poder for exercido de forma pouco transparente e desequilibrada.
Ainda assim, a Junta de Freguesia de Abiul, mantendo a sua postura de defesa da tauromaquia e do respeito pelas regras, optará por contratar grupos associados que sempre mostraram respeito e solidariedade para com Abiul, continuando a dignificar a sua Feira, como sempre fez. Mas ficará para sempre a nota amarga desta decisão, que privou uma terra de ver os seus jovens forcados pegarem na sua praça e lutar pelo futuro da nossa festa.
Com os melhores cumprimentos,
Junta de Freguesia de Abiul